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Cepad empossa novos conselheiros e elege presidente

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  • 08/6/2018
  • 18h14min

 

Com a responsabilidade de acompanhar e controlar a execução da política sobre drogas do Estado, os 22 conselheiros estaduais de Políticas sobre Drogas tomaram posse na tarde da última quinta-feira (11), no Centro de Convenções. De natureza paritária, foram nomeados 11 representantes governamentais e 11 da sociedade civil que farão parte da gestão por dois anos. Durante a solenidade, houve também a votação para decidir a presidência do Conselho, que elegeu ao cargo a psicóloga Priscila Gadelha, representante do Conselho Regional de Psicologia, órgão da sociedade civil.

                O secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Cloves Benevides, que foi convidado para compor a mesa de abertura junto à secretária-executiva de Política sobre Drogas, Márcia Ribeiro, e o pesquisador do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas de Segurança (Neps), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rafael West, destacou a importância de a sociedade civil garantir a oxigenação da política pública. “O que valida a gestão é a capacidade de se relacionar com a sociedade civil. Os conselhos são espaços de debate, garantia e construção, mas também são os lugares do contraditório, da divergência, da discussão ampla, direta e objetiva. A configuração dos conselhos é um avanço, pois a gente traz indivíduos diferentes para a conversa. Quando não há consenso, é o debate que garante a decisão”, afirmou.

Durante o discurso, Rafael West traçou uma análise crítica sobre a trajetória da política sobre drogas no país e em Pernambuco, além da atuação do Cepad no decorrer dos anos, ressaltando o valor do Conselho na defesa dos direitos humanos. Já a secretária-executiva Márcia Ribeiro destacou a importância de que o debate sobre as drogas aconteça em conjunto com a política da criança e juventude. “Lançamos isso como um desafio sobre a necessidade de discutirmos o recorte da juventude dentro do processo da política sobre drogas, principalmente, diante dos últimos dados que falam sobre a maior mortalidade e vulnerabilidade ser do público jovem”, pontuou.